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1.
Rev. bras. epidemiol ; 16(4): 953-965, dez. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-702097

RESUMO

Prenatal care consists of practices considered to be effective for the reduction of adverse perinatal outcomes. However, studies have demonstrated inequities in pregnant women's access to prenatal care, with worse outcomes among those with lower socioeconomic status. The objective of this study is to evaluate access to and utilization of prenatal services in the Sistema Único de Saúde (SUS - Unified Health System) in the city of Rio de Janeiro and to verify its association with the characteristics of pregnant women and health services. A cross-sectional study was conducted in 2007-2008, using interviews and the analysis of prenatal care cards of 2.353 pregnant women attending low risk prenatal care services of the SUS. A descriptive analysis of the reasons mentioned by women for the late start of prenatal care and hierarchical logistic regression for the identification of the factors associated with prenatal care use were performed. The absence of a diagnosis of pregnancy and poor access to services were the reasons most often reported for the late start of prenatal care. Earlier access was found among white pregnant women, who had a higher level of education, were primiparous and lived with a partner. The late start of prenatal care was the factor most associated with the inadequate number of consultations, also observed in pregnant adolescents. Black women had a lower level of adequacy of tests performed as well as a lower overall adequacy of prenatal care, considering the Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN - Prenatal and Delivery Humanization Program) recommendations. Strategies for the identification of pregnant women at a higher reproductive risk, reduction in organizational barriers to services and increase in access to family planning and early diagnosis of pregnancy should be prioritized.


A assistência pré-natal é composta por práticas consideradas efetivas para a redução de desfechos perinatais negativos. Entretanto, estudos têm demonstrado iniquidades no acesso das gestantes aos cuidados pré-natais, com piores resultados para mulheres de menor nível socioeconômico. O objetivo deste estudo é avaliar o acesso e a utilização dos serviços de pré-natal na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município do Rio de Janeiro e verificar sua associação a características das gestantes e dos serviços de saúde. Foi realizado um estudo transversal, no período 2007 - 2008, por meio de entrevista e análise de cartões de pré-natal de 2.353 gestantes em atendimento em serviços de pré-natal de baixo risco do SUS. Foi feita análise descritiva das razões referidas pelas mulheres para início tardio do pré-natal e regressão logística hierarquizada para identificação dos fatores associados à utilização do pré-natal. A ausência de diagnóstico da gravidez e dificuldades de acesso aos serviços foram as razões mais relatadas para o início tardio do pré-natal. Verificou-se acesso mais precoce de gestantes de cor branca, com maior escolaridade, primigestas e com companheiro. O início tardio foi o fator mais associado ao número inadequado de consultas, também verificado em gestantes adolescentes. Mulheres de cor preta apresentaram menor adequação na realização de exames, bem como menor adequação global do pré-natal, segundo parâmetros do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN). Estratégias para identificação de gestantes de maior risco reprodutivo, redução de barreiras organizacionais nos serviços e ampliação do acesso ao planejamento familiar e ao diagnóstico precoce da gravidez são prioritárias.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Cidades , Estudos Transversais , Atenção à Saúde , Saúde da População Urbana
2.
Rev Bras Epidemiol ; 16(2): 338-51, 2013 Jun.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-24142006

RESUMO

The aim of this study was to assess the sociodemographic risk factors for urinary tract infection and the inadequacy of antenatal care, according to the Kotelchuck index, in pregnant women in the city of Rio de Janeiro. A cross-sectional study was conducted with 1,091 pregnant women, 501 with urinary tract infection, in the public health antenatal care units in Rio de Janeiro, Brazil, in 2007-2008. Demographic and socioeconomic data, obstetric history and adequacy of antenatal care were collected by interviews and antenatal care card. Inadequacy management of urinary tract infection was evaluated by professional performance, health services and women dimensions. Chi-square and multivariate logistic regression were used to compare groups and to identify associated factors with management of urinary tract infection. Pregnant teenagers, anemic and diabetic pregnant women and quality of prenatal partially adequate or inadequate were those with higher odds of urinary tract infection. In the overall assessment, 72% had inadequate management of urinary tract infection. Inadequate management of urinary tract infection was associated with brown skin color compared to white skin color. In the assessment of health professional performance, inadequacy management of urinary tract infection was more common in pregnant women with low weight and overweight and obesity. According to pregnant women evaluation, primiparous women have lower odds of inadequacy management of urinary tract infection compared to those with one or more children.


Assuntos
Complicações Infecciosas na Gravidez/terapia , Cuidado Pré-Natal , Infecções Urinárias/terapia , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Instalações de Saúde , Humanos , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/normas , Saúde Pública , Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde , Saúde da População Urbana , Adulto Jovem
3.
Rev. bras. epidemiol ; 16(2): 338-351, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-687390

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil sociodemográfico de risco para infecção do trato urinário e para inadequação do pré-natal, segundo índice de Kotelchuck, e avaliar o manejo da infecção do trato urinário durante o pré-natal segundo o profissional de saúde, o serviço de saúde e a mulher, em gestantes no município do Rio de Janeiro. Um estudo seccional foi realizado com 1.091 gestantes, 501 com infecção do trato urinário, na rede do SUS do Rio de Janeiro em 2007/2008. Informações demográficas, socioeconômicas, história obstétrica e adequação do pré-natal foram coletadas através de entrevistas e do cartão do pré-natal. O manejo inadequado da infecção do trato urinário foi avaliado pelas dimensões: profissional de saúde, serviços de saúde e mulher. Utilizou-se o teste χ2 e regressão logística multivariada para comparação entre os grupos e identificação dos fatores associados ao manejo inadequado da infecção do trato urinário. As gestantes adolescentes, anêmicas, diabéticas e com qualidade do pré-natal parcialmente adequado ou inadequado apresentaram maior chance de infecção do trato urinário. Na avaliação global, 72% tiveram manejo inadequado da infecção do trato urinário. O manejo inadequado da infecção do trato urinário foi associado à cor parda em comparação com a cor branca. Na avaliação do profissional de saúde, o manejo inadequado para infecção do trato urinário foi menos comum nas gestantes com baixo peso e com sobrepeso e obesidade e, na avaliação da gestante, as primíparas tiveram menor chance de manejo inadequado para infecção do trato urinário em relação àquelas com um ou mais filhos.


The aim of this study was to assess the sociodemographic risk factors for urinary tract infection and the inadequacy of antenatal care, according to the Kotelchuck index, in pregnant women in the city of Rio de Janeiro. A cross-sectional study was conducted with 1,091 pregnant women, 501 with urinary tract infection, in the public health antenatal care units in Rio de Janeiro, Brazil, in 2007-2008. Demographic and socioeconomic data, obstetric history and adequacy of antenatal care were collected by interviews and antenatal care card. Inadequacy management of urinary tract infection was evaluated by professional performance, health services and women dimensions. Chi-square and multivariate logistic regression were used to compare groups and to identify associated factors with management of urinary tract infection. Pregnant teenagers, anemic and diabetic pregnant women and quality of prenatal partially adequate or inadequate were those with higher odds of urinary tract infection. In the overall assessment, 72% had inadequate management of urinary tract infection. Inadequate management of urinary tract infection was associated with brown skin color compared to white skin color. In the assessment of health professional performance, inadequacy management of urinary tract infection was more common in pregnant women with low weight and overweight and obesity. According to pregnant women evaluation, primiparous women have lower odds of inadequacy management of urinary tract infection compared to those with one or more children.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Complicações Infecciosas na Gravidez/terapia , Infecções Urinárias/terapia , Brasil , Estudos Transversais , Instalações de Saúde , Saúde Pública , Cuidado Pré-Natal/normas , Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde , Saúde da População Urbana
4.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 13(2): 89-100, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-680188

RESUMO

Avaliar adequação, acompanhamento pré-natal, satisfação e riscos gestacionais das gestantes com história de prematuridade. MÉTODOS: estudo seccional com 1239 gestantes, 259 com história de prematuridade no Sistema Único de Saúde (SUS) do RJ em 2007/2008. Informações demográficas, socio-econômicas, história obstétrica, adequação pré-natal e satisfação foram coletadas através de entrevistas e do cartão pré-natal. Utilizou-se teste χ² para comparar o grupo com história de prematuridade com os grupos de baixo risco e sem história de prematuridade. RESULTADOS: não houve diferenças na adequação e no cuidado pré-natal entre as gestantes com história de prematuridade comparadas às de baixo risco gestacional. Houve insatisfação com tempo de espera pelas consultas, horário de funcionamento das unidades de saúde e explicações dos profissionais de saúde. CONCLUSÕES: a presença de história de prematuridade não influenciou para que essas gestantes tivessem um pré-natal de melhor qualidade. As unidades de saúde apresentaram problemas, segundo a percepção das gestantes, em relação ao modo de funcionamento. As explicações dos profissionais de saúde sobre risco da prematuridade não atenderam às expectativas das gestantes...


To assess the adequacy of prenatal care and the satisfaction and gestational risks of pregnant women with a history of premature deliveries. METHODS: a cross-sectional study with 1239 pregnant women, 259 with a history of premature deliveries when being attended by the Brazilian National Health Service (SUS) in RJ in 2007/2008. Demographic and socio-economic information, the obstetric history, adequacy of prenatal care and satisfaction with prenatal care were variables gathered using interviews and the prenatal records. The χ² test was used to compare the group with the history of premature deliveries with the groups with low risk or no history of premature delivery. RESULTS: there were no differences in terms of the adequacy of prenatal health care among pregnant women with a history of premature deliveries compared with those with low gestational risk. Women were dissatisfied with the waiting times for consultations, the opening times of health units and the explanations given by health workers. CONCLUSIONS: a history of premature delivery did not improve the quality of prenatal care for these pregnant women. The health units experienced a number of problems, in the view of the women, regarding their functioning. The explanations given by health workers regarding the risk of premature delivery did not meet the expectations of the women...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Avaliação em Saúde , Cuidado Pré-Natal , Gestantes , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Sistema Único de Saúde , Estudos Transversais/métodos
5.
Rev Bras Epidemiol ; 16(4): 953-65, 2013 Dec.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-24896600

RESUMO

Prenatal care consists of practices considered to be effective for the reduction of adverse perinatal outcomes. However, studies have demonstrated inequities in pregnant women's access to prenatal care, with worse outcomes among those with lower socioeconomic status. The objective of this study is to evaluate access to and utilization of prenatal services in the Sistema Único de Saúde (SUS - Unified Health System) in the city of Rio de Janeiro and to verify its association with the characteristics of pregnant women and health services. A cross-sectional study was conducted in 2007-2008, using interviews and the analysis of prenatal care cards of 2.353 pregnant women attending low risk prenatal care services of the SUS. A descriptive analysis of the reasons mentioned by women for the late start of prenatal care and hierarchical logistic regression for the identification of the factors associated with prenatal care use were performed. The absence of a diagnosis of pregnancy and poor access to services were the reasons most often reported for the late start of prenatal care. Earlier access was found among white pregnant women, who had a higher level of education, were primiparous and lived with a partner. The late start of prenatal care was the factor most associated with the inadequate number of consultations, also observed in pregnant adolescents. Black women had a lower level of adequacy of tests performed as well as a lower overall adequacy of prenatal care, considering the Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN - Prenatal and Delivery Humanization Program) recommendations. Strategies for the identification of pregnant women at a higher reproductive risk, reduction in organizational barriers to services and increase in access to family planning and early diagnosis of pregnancy should be prioritized.


Assuntos
Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Adulto , Brasil , Cidades , Estudos Transversais , Atenção à Saúde , Feminino , Humanos , Gravidez , Saúde da População Urbana , Adulto Jovem
6.
Cad Saude Publica ; 27(5): 1021-34, 2011 May.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-21655852

RESUMO

The aim of this study was to assess the adequacy of prenatal care for pregnant women with hypertension as compared to those at low risk. Adequate management of hypertension and associated factors were also investigated. A cross-sectional study was conducted with 1,947 women, 187 of whom with hypertension, in public prenatal care units in Rio de Janeiro, Brazil, in 2007-2008. Demographic and socioeconomic data, obstetric history, and information on adequacy of prenatal care were collected using interviews and prenatal care cards. Adequacy of management of hypertension was evaluated according to performance of health professionals and health services and women's individual characteristics. Chi-square and multivariate logistic regression were used to compare groups and identify factors associated with management of hypertension. Adequacy of prenatal care was 79% and did not differ between groups. Only 27% of pregnant women with hypertension received appropriate management, with poor professional performance. Hypertensive pregnant women with better prenatal care were those with previous neonatal deaths and/or stillbirths and those with 35 years of age and older. Despite adequate use of prenatal care, management of hypertension in pregnant women was inadequate.


Assuntos
Hipertensão/terapia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/terapia , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Adulto , Fatores Etários , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Feminino , Humanos , Programas Nacionais de Saúde , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
7.
Cad. saúde pública ; 27(5): 1021-1034, maio 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588987

RESUMO

Neste estudo, avaliaram-se a adequação e o acompanhamento pré-natal de gestantes com hipertensão arterial e as de baixo risco, além dos fatores associados ao manejo adequado do pré-natal nas hipertensas. Um estudo seccional foi realizado com 1.947 gestantes, 187 com hipertensão arterial, na rede SUS do Rio de Janeiro, Brasil, em 2007/2008. Informações demográficas, socioeconômicas, história obstétrica e adequação do pré-natal foram coletadas através de entrevistas e do cartão pré-natal. O manejo adequado da hipertensão arterial foi avaliado pelas dimensões: profissional de saúde, serviços de saúde e mulher. Utilizou-se o teste Χ ² e regressão logística multivariada para comparação entre os grupos e identificação dos fatores associados ao manejo da hipertensão arterial. A adequação do pré-natal foi de 79 por cento e não diferiu entre os grupos. Apenas 27 por cento das hipertensas tiveram manejo da hipertensão arterial adequado, com pior desempenho do profissional. Gestantes hipertensas com melhor assistência ao pré-natal foram aquelas com antecedentes de nati e/ou neomortalidade e aquelas com 35 ou mais anos de idade. Apesar da adequada utilização do pré-natal, o manejo da hipertensão arterial nas gestantes foi inadequado.


The aim of this study was to assess the adequacy of prenatal care for pregnant women with hypertension as compared to those at low risk. Adequate management of hypertension and associated factors were also investigated. A cross-sectional study was conducted with 1,947 women, 187 of whom with hypertension, in public prenatal care units in Rio de Janeiro, Brazil, in 2007-2008. Demographic and socioeconomic data, obstetric history, and information on adequacy of prenatal care were collected using interviews and prenatal care cards. Adequacy of management of hypertension was evaluated according to performance of health professionals and health services and women's individual characteristics. Chi-square and multivariate logistic regression were used to compare groups and identify factors associated with management of hypertension. Adequacy of prenatal care was 79 percent and did not differ between groups. Only 27 percent of pregnant women with hypertension received appropriate management, with poor professional performance. Hypertensive pregnant women with better prenatal care were those with previous neonatal deaths and/or stillbirths and those with 35 years of age and older. Despite adequate use of prenatal care, management of hypertension in pregnant women was inadequate.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Hipertensão , Complicações Cardiovasculares na Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Programas Nacionais de Saúde , Fatores Socioeconômicos
8.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. 118 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-616669

RESUMO

Esta tese é apresentada sob a forma de artigos. Os três trabalhos apresentados neste estudo avaliaram o cuidado e o manejo das gestantes no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro artigo é sobre os cuidados pré-natais e avaliação do manejo da hipertensão arterial em gestantes do SUS no Município do Rio de Janeiro, o segundo aborda a avaliação do manejo da infecção do trato urinário no pré-natal em gestantes do SUS no Município do Rio de Janeiro e o terceiro se refere aos cuidados pré-natais e riscos gestacionais associados às gestantes com história de prematuridade no SUS no Município do Rio de Janeiro. Na avaliação dos cuidados pré-natais e do manejo da hipertensão arterial foi observado que as anotações nos cartões de pré-natal das gestantes hipertensas foram semelhantes ou piores em comparação às gestantes de baixo risco. Ocorreu uma baixa proporção de manejo adequado da hipertensão arterial na gravidez e o fator que mais contribui foi o profissional de saúde. O serviço público de saúde foi deficiente no fornecimento da medicação para tratamento da hipertensão arterial. As gestantes hipertensas de uma forma geral aderiram às recomendações para ter um bom acompanhamento pré-natal. As gestantes com hipertensão arterial com idade maior ou igual a 35 anos foram mais bem assistidas do que as com idade entre 20 e 34 anos, assim como as com antecedente de natimortalidade e/ou neomortalidade comparadas às sem estes passados obstétricos. Na avaliação do manejo da infecção do trato urinário (ITU) no pré-natal, a proporção de manejo adequado foi baixa e o componente que mais contribui foi o profissional de saúde. Houve uma deficiência do serviço público de saúde no fornecimento da medicação para tratamento da ITU. As gestantes com ITU de uma forma geral seguiram as recomendações para ter um bom acompanhamento pré-natal. O acompanhamento pré-natal foi pior para as gestantes de cor parda em comparação às de cor branca. Gestantes com baixo peso, sobrepeso ou obesidade tiveram menor chance de manejo inadequado da ITU em comparação com as eutróficas na avaliação do profissional de saúde. Na avaliação das gestantes, as primíparas tiveram menos chance de manejo inadequado em relação àquelas com um ou mais filhos. Na avaliação dos cuidados pré-natais e riscos gestacionais associados às gestantes com história de prematuridade, as anotações nos cartões de pré-natal foram semelhantes entre as gestantes com história de prematuridade em comparação com as gestantes de baixo risco. As gestantes estavam satisfeitas com o atendimento dos profissionais de saúde, exceto no que se refere às explicações, especialmente entre as com histórico de prematuridade. Houve uma grande insatisfação com o tempo de espera pelas consultas e em menor proporção com o horário de funcionamento das unidades de saúde. Foi observada associação entre história de prematuridade e hipertensão arterial, diabetes e antecedente de natimortalidade e/ou neomortalidade e baixo peso ao nascer.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Parto Humanizado , Hipertensão , Nascimento Prematuro , Cuidado Pré-Natal , Qualidade da Assistência à Saúde , Sistema Único de Saúde , Infecções Urinárias , Hipertensão Induzida pela Gravidez/diagnóstico
9.
J Infect ; 52(4): 290-3, 2006 Apr.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16038980

RESUMO

CONTEXT: Cervicovaginal secretions represent the primary vehicle in mother to infant and sexual HIV-1 transmission. Understanding the viral dynamics in this compartment is important to improve interventions to decrease HIV transmission. OBJECTIVES: To evaluate the correlation of HIV-1 blood plasma viral load and cervicovaginal HIV-1 viral load and the effect of antiretroviral therapy (ART) on cervicovaginal HIV-1 viral load. METHODS: A cross-sectional study among HIV-1 infected women recruited between February 2002 and January 2003 and a longitudinal study that included 11 women who initiated ART were performed. HIV-1 viral load was measured in the female genital tract and in blood plasma using the Nuclisens assay before and 1 month after ART introduction. RESULTS: HIV-1 viral load in cervicovaginal lavage was significantly correlated with HIV-1 blood plasma viral load (n = 27, Spearman rho = 0.73, p<0.001). In the longitudinal study, antiretroviral therapy was associated with a reduction of 1.44 log10 on genital HIV-1 viral load (95% CI = 0.57-2.30, p = 0.004, Student's t-test). CONCLUSIONS: HIV-1 viral load in female genital secretions is correlated with blood plasma HIV-1 viral load. Antiretroviral therapy substantially reduces HIV-1 viral load in the female genital tract.


Assuntos
Antirretrovirais/uso terapêutico , Genitália Feminina/virologia , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Infecções por HIV/virologia , HIV-1/efeitos dos fármacos , Carga Viral , Adulto , Alcinos , Antirretrovirais/farmacologia , Benzoxazinas/farmacologia , Benzoxazinas/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Colo do Útero/virologia , Estudos Transversais , Ciclopropanos , Feminino , Infecções por HIV/epidemiologia , HIV-1/fisiologia , Humanos , Lamivudina/farmacologia , Lamivudina/uso terapêutico , Estudos Longitudinais , Nelfinavir/farmacologia , Nelfinavir/uso terapêutico , Prevalência , Fatores de Tempo , Vagina/virologia , Zidovudina/farmacologia , Zidovudina/uso terapêutico
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